Valter Luis de Oliveira Moraes
Oh! Ita una,
Centro encantado do sul da Bahia,
Do ouro plantado alimentando os deuses,
Guardada no peito do glorioso Brasil.
Terra grapiúna, das graúnas,
Que adejam sobre as matas virgens derradeiras,
Contrastando com as garças brancas, no azul do céu anil.
Terra de poetas, de cantos e estórias,
De encantos e desencantos
Guardada na sua memória sua história,
As lembranças dos homens que fecundaram suas margens um dia.
Tu es rica Itabuna,
Nessa natureza bela que encanta seus dias,
Concentrada nos braços inexorável exploradores,
Abraçada pelos braços do labor,
Que chora suas dores,
Que ama seus amores,
E beija seus sabores,
Transcendendo seus valores
Do que é hoje Itabuna,
Dialética cidade do rio cachoeira,
Dos frutos encantados, cosmopolita, guerreira,
Que drapeja suas águas das serras, descansando seu sorriso pueril,
Nessa linda cidade,
Itabuna, Orgulho dos seus filhos varonil.