sábado, 23 de junho de 2007

Proposta de Programa Comum do Bloco de Esquerda

O PSB, o PDT, o PCdoB, o PMN, o PRB e o PHS – partidos integrantes da coalizão de apoio ao governo do presidente Lula, formaram um bloco parlamentar na Câmara dos Deputados para uma atuação comum. Defensores de um projeto nacional de desenvolvimento orientado para o fortalecimento da soberania do país, a ampliação da democracia, a justiça social e a integração continental, decidem, para balizar a ação conjunta nos diversos terrenos políticos em que venham atuar, manter o Bloco parlamentar de Esquerda, para o que assumem a defesa do programa mínimo seguinte, aberto a todos os Partidos que queiram do mesmo modo aderir a este programa e integrar o Bloco: CLIQUE AQUI E LEIA A INTEGRA DO PROGRAMA

A esquerda põe suas idéias e seu bloco na rua

por Adalberto Monteiro*
Os jornalões não lhe deram uma linha, as redes de TV sequer um flash, mas o Bloco de Esquerda (PSB, PCdoB, PDT,PHS,PRB,PMN) lançou, no último dia 20, em Brasília, na sede do PDT, sua plataforma política e seus propósitos. Seu ideário é uma contundente defesa do Brasil, do povo, e da integração solidária da América Latina. Sua causa imediata é lutar pelo êxito do governo do presidente Lula, por isso atuará para que os compromissos da campanha de 2006 sejam realizados. Sua ação vai além da esfera parlamentar, pretende participar ativamente das disputas eleitorais de 2008 e 2010.

Para Renato Rabelo, presidente do PCdoB, o Bloco não deriva de arranjos pragmáticos, mas de uma necessidade objetiva. Já para o presidente do PSB, governador Eduardo Campos, atuar pela consolidação do Bloco é “cuidar do futuro do Brasil''. O ministro Carlos Lupi, presidente do PDT, ressalta que a iniciativa é ''um exercício de inteligência e crescimento''. Numa alusão ao PT, todos explicitam que o Bloco não pretende excluir, isolar, tampouco hostilizar nenhuma outra força da base governista.

O Bloco é um filho promissor da última disputa à presidência da Câmara dos Deputados, confronto que alterou a conformação das forças políticas do país. Na esfera da base governista, como se recorda, a ala majoritária do PT decidiu privilegiar um pacto com o lado centro-direitista da aliança.

Ao fazer essa escolha, o PT desprezou a coesão da esquerda que jogara papel decisivo às vitórias de 2002 e 2006 e à governabilidade do primeiro mandato de Lula. Diga-se, sem querer alegar: esquerda que foi importante à própria sobrivência da legenda petista. Quando o “pau comeu”, quando a direita em conluio com a mídia golpeou severamente a legenda de Lula, o PCdoB e o PSB levantaram-se em defesa do PT.

Migrando para centro e alçando à proa da vasta coalizão o pacto PT-PMDB (leia-se neolulistas), um vazio se abriu no lado esquerdo do espectro político, em especial, na base governista.

Acontece que a esquerda entendida como idéias, ações, partidos, lideranças, entidades, movimentos, em prol do povo e do país é uma necessidade do processo político e histórico. Do chão dessas circunstâncias é que brotou o Bloco de Esquerda. O PT fez sua escolha, assim como o conjunto PCdoB, PSB, PDT, PRB, PMN, PHS fez a sua. LEIA MAIS

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Onde estão as “lideranças” da região?

Aconteceu hoje 21 de junho, em nossa cidade, mais uma mobilização contra a privatização da BR 415, mais uma vez protagonizada pelos trabalhadores e estudantes. A nossa indagação diz respeito aos demais segmentos de nossa sociedade. Onde estão as “lideranças” empresariais? Onde estão os prefeitos das cidades da região? Onde estão os deputados eleitos com os votos dos nossos eleitores? Será que eles não acreditam na privatização da rodovia Ilhéus/Itabuna? Ou não tem coragem de se posicionarem contra ou a favor? Esses senhores e senhoras não foram eleitos para se omitir e o povo quer saber o que eles pensam.

Insistimos mais uma vez. A cobrança de pedágio entre os municípios de Ilhéus e Itabuna terá repercussão em toda a região, encarecendo o nosso custo de vida, tendo em vista que em Ilhéus existe um porto e um aeroporto, além, de ser o balneário da região e a rodovia é utilizada diariamente por empresários, trabalhadores e estudantes, que com certeza ajudaram a eleger os omissos, aqueles “santinhos” que como eu tenho dito, se mau escolhidos nos infernizam por longos quatro anos.


E por falar em omissão, além de intransigência e autoritarismo, os professores da rede estadual estão em greve a mais de 40 dias, colocando já em risco o ano letivo, o que prejudicará a vida de milhares de estudantes. O governo do Estado que deveria ser um agente do diálogo e de relações civilizadas para com o funcionalismo, enveredou-se no caminho das ameaças e da criminalização do movimento sindical, é bom lembrar que o governador e seus assessores mais diretos são ex-diretores do Sindquímica e que tais atitudes são totalmente incoerentes e incompatíveis com o discurso de até ontem, mas nada disso tem valor, porque foi até ontem nas eleições.


Nossos professores e estudantes merecem respeito, pois sofreram amargamente durante o reinado de ACM e seus asseclas e têm direito a um tratamento digno. Mais uma vez inquirimos, onde estão as “lideranças” políticas da região e do estado que não intervem junto as partes em conflito para que se chegue a um acordo, com a conseqüente volta ás aulas?


Chega de omissão e incompetência!
Jorge Barbosa de Jesus – Presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região

Segunda-feira comércio funcionará a partir do meio dia

Conforme Aditivo à Convenção Coletiva assinado entre o Sindicato dos Comerciários de Itabuna, a CDL e o SINDICOM (patronal), na próxima segunda-feira, pós-festejos juninos, dia 25/06, o expediente do Comércio terá início somente a partir das 12 horas, ou seja, ao meio dia. Neste sábado, dia 23/6, véspera de São João, o horário de funcionamento do Comércio será normal, até às 13 horas.

O acordo, fruto de negociações entre as partes representativas dos trabalhadores e das entidades patronais, significa uma compensação pela extensão do horário de funcionamento do Comércio no último dia 09/6, sábado anterior ao Dia dos Namorados, quando o horário foi ampliado para até às 18 horas.
O Sindicato dos Comerciários de Itabuna deseja a todos os comerciários um São João com muita paz e tranqüilidade.

Sindicato dos Comerciários de Itabuna

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Movimentos sociais protestam em Itabuna


Mais de duzentos manifestantes participaram de uma passeata no centro de Itabuna na manhã do dia 21 de junho. Saindo do Jardim do “Ó”, estudantes, sindicalistas, professores, trabalhadores rurais, militantes do movimento de mulheres, do movimento negro, militantes do PCdoB, além dos vereadores Luís Sena e Wenceslau Junior, percorreram todo o centro da cidade, protestando contra a privatização da Emasa (Empresa Municipal de Águas e Saneamento), e da rodovia Ilhéus/Itabuna, indo em direção à vizinha cidade de Ilhéus, chegando até o Posto Rio Cachoeira, limite entre as duas cidades.

Solidariedade


Os professores, todos vestidos de preto, aproveitaram para se manifestar contra a intransigência do governo estadual em não sentar para negociar com a categoria. A greve dos professores já dura 40 dias e em assembléia realizada esta semana, professores e professoras estaduais decidiram manter a greve iniciada em 8 de maio. O governo não apresentou nenhuma contraproposta, apenas ameaça cortar os pontos dos profissionais da educação. A categoria não aceita o corte de pontos anunciado pelo governo e afirma que se isto ocorrer não haverá reposição de aulas.

O presidente do Sindicato dos Comerciários de Itabuna, Jairo Araújo, também aproveitou a oportunidade para denunciar a atitude de alguns comerciantes de Itabuna que pretendem obrigar os comerciários a trabalharem até 18 horas no próximo dia 23 de junho, feriado de São João.

Ao chegar ao Posto, os manifestantes interditaram a rodovia por cerca de trinta minutos, quando os representantes das diversas entidades participantes manifestaram seu repúdio às privatizações da Emasa e da BR 415, além de se solidarizarem com a luta dos professores e comerciários.

GOVERNO FG - Ignorância ou esperteza?


Duas características são típicas do atual prefeito: a esperteza e a ignorância. No episódio do aeroporto não consegui distinguir qual delas prevaleceu.

Construir casas populares envolvendo recursos públicos oriundos de convênio com o governo federal sobre a pista do aeroporto de Itabuna se constitui, no mínimo, numa estupidez, principalmente quando se trata de patrimônio alheio.

Porém, algumas indagações nos levam a outro ponto de vista. Porque construir as casas sobre a pista do aeroporto se existe uma área vizinha que poderia ser utilizada?

Será que o alcaide quis economizar recursos destinados à terraplanagem da área? Se positiva a resposta, para onde foram parar os recursos destinados à preparação do terreno?

Há algo de podre no ar, pois não creio apenas se tratar de um ato de estupidez. Fernando não costuma dar ponto sem nó.

Certamente a ação que tramita na Justiça movida pelo Derba deve determinar que a pista seja restaurada. Resta saber quem vai arcar com o prejuízo, pois o material e a mão-de-obra utilizados para construir as casas terão que ser pagas por alguém.

Ao invés de se unir aos empresários e à sociedade de Itabuna no sentido que se mobilizem para exigir do governo estadual a reativação do aeroporto o prefeito faz uma besteira dessas.
Itabuna não merece tamanha estupidez na véspera da comemoração do seu centenário.
Wenceslau Augusto dos Santos Junior
Vereador PCdoB Itabuna
Professor do Curso de Direito da UESB
Advogado

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Diga não à privatização da EMASA e das rodovias



A população de Itabuna está convocada a participar do protesto promovido por uma série de entidades contra a privatização da EMASA e das rodovias. Será uma grande passeata no próximo dia 21 de junho e é necessário que todos participem, demonstrando sua indignação contra o projeto do prefeito Fernando Gomes de vender a empresa de água e esgoto para empresários e a equivocada iniciativa do Governo do Estado em cobrar pedágio em algumas rodovias, dentre elas a Ilhéus/Itabuna. Não podemos permitir que isso aconteça, pois as principais conseqüências da privatização serão o aumento da tarifa e a queda na qualidade dos serviços, ou seja, graves prejuízos para toda a sociedade. Isso foi o que aconteceu em todos os lugares onde os serviços foram repassados para empresas privadas, que só visam o lucro. No caso da Emasa, o que a sociedade de Itabuna exige é que a Prefeitura promova os investimentos necessários para melhorar os serviços da empresa e que implante o controle social para que o povo possa fiscalizar a gestão. E no caso das rodovias, que o Governo do Estado faça a manutenção das mesmas.


Não queremos privatização. Vamos protestar. Participe você também.

MANIFESTAÇÃO
Dia 21/06/2007 – Concentração 9 horas, no Jardim do “Ó”

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Orlando Silva: PAN é uma oportunidade para o Brasil


Por Mônica Simioni*.
Em entrevista exclusiva ao Vermelho, o ministro do Esporte Orlando Silva Jr. avalia as boas perspectivas e o importante legado que ficará para o Rio de Janeiro e para o Brasil da experiência de ser sede dos jogos Pan-americanos. Também critica a cobertura da imprensa, que lhe parece “unilateral”, e afirma que há confusão sobre o que dizem ser os números dos jogos. “Atribui-se a gastos com o PAN uma série de investimentos que são feitos para a qualificação da cidade do Rio de Janeiro. Considerar que 500 milhões de reais que estão sendo investidos em segurança pública são gasto com o PAN é exagero”, disse.

Para o ministro, os Jogos Pan-americanos são “uma bela oportunidade de investimento para o desenvolvimento econômico, social e esportivo, e a afirmação de uma política internacional que tem como foco importante a aproximação do nosso hemisfério”. No entanto, existe uma campanha na mídia para desqualificá-lo: “Há uma certa confusão quando se fala dos números. Atribui-se a gastos do PAN uma série de investimentos que são feitos para a qualificação da cidade do Rio de Janeiro e para um aperfeiçoamento do serviço público”.

O ministro chega a questionar o papel que alguns segmentos da imprensa brasileira estão cumprindo: “Te digo de antemão que há uma série de exageros na abordagem e na crítica que é feita por parte da imprensa, sobretudo da escrita. Eu observo uma visão um pouco parcial e unilateral, que desconsidera os legados gerados com a adequação dos jogos Pan-americanos”. CLIQUE AQUI E LEIA A ENTREVISTA

domingo, 17 de junho de 2007

Prefeituras e câmaras protestam contra privatização da BR-415


Na quinta-feira da próxima semana, todas as Câmaras de Vereadores do sul baiano realizarão conjuntamente sessões de denúncia dos danos que serão causados caso o governo Jaques Wagner (PT) transfira à iniciativa privada a gestão da BR-415. A atuação conjunta entre os legislativos mostra a força política que o Movimento contra a Privatização das Rodovias está acumulando na região do cacau. As prefeituras participam dessa mobilização, por meio da Associação dos Municípios da Região Sul (Amurc), assim como estudantes, sindicatos e entidades empresariais.

A revolta na região cacaueira – que ainda espera ações de recuperação da lavoura pelos governos federal e estadual – alcança políticos aliados do governo Jaques Wagner, a exemplo do vereador por Itabuna, Luís Sena (PCdoB). “Duplicar sim, privatizar não”, resume o vereador. O político do PCdoB explicou que, na campanha eleitoral do ano passado, o então candidato Jaques Wagner não informou em qualquer lugar do seu programa de governo que pretendia privatizar a BR-415, mas assumiu o compromisso pela duplicação da rodovia. “Nós estamos mobilizando a sociedade para sensibilizar o governo no sentido de ouvir a região sul”, afirmou. LEIA MAIS: CORREIO DA BAHIA

Congresso do MST encerra por mudanças na política econômica


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pretende fortalecer suas alianças para lutar contra o atual modelo econômico, considerada condição primeira para as transformações sociais em benefício do povo. A intenção está expressa em 18 pontos da carta do 5º Congresso do MST, divulgada nesta sexta (15), último dia do encontro que reuniu 17,5 mil trabalhadores rurais em Brasília.

No próximo período, o MST vai priorizar o fortalecimento de alianças com setores organizados e ampliar o diálogo com a sociedade, para defender a mudança no modelo econômico, que concentra poder e riqueza, atinge os trabalhadores e traz conseqüências quase irreversíveis ao meio-ambiente.

Para o movimento, mais do que a luta pela Reforma Agrária, o importante neste momento é reunir o conjunto das forças sociais na defesa de um outro modelo de desenvolvimento. ''Não é papel apenas do MST, mas do conjunto das organizações populares do Brasil'', afirmou Fátima Ribeiro, da direção nacional do MST, durante avaliação do encontro à imprensa. ''É maior que a luta pela Reforma Agrária'', completou Gilmar Mauro, também direção do MST.
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Unegro chama "Veja" de racista e defende cotas


O 3º Congresso da União dos Negros pela Igualdade (Unegro) – que acontece na cidade do Rio de Janeiro de 14 a 17 de junho – condenou, neste sábado (16), matéria anticotas raciais publicada recentemente na revista Veja. Segundo participantes a matéria se utiliza da idéia de povo único para negar racismo no Brasil. Além das cotas, o tema do 3º Congresso “Movimento negro: um passo além da proposta” entrou na ordem do penúltimo dia do encontro. A entidade quer sair preparada não apenas política e teoricamente. A idéia é colocar o bloco na rua por reparações ao povo negro e por políticas afirmativas.

“Por muito tempo a Unegro debateu intensamente as questões políticas e teóricas nas suas propostas. Agora estamos amadurecendo para o entendimento de que é preciso ir além da discussão, é preciso agir com mobilizações de rua, com ações que aglutinem para além do debate”, declarou Olívia Santana, vereadora (PCdoB-SSa), membro da executiva da Unegro. LEIA MAIS

Charge de Sinfrônio para o Diário do Nordeste