Por Jorge Barbosa*
Mais uma vez o desmatamento da Amazônia é manchete. E mais uma vez comentamos que, enquanto houver brechas legais para o desflorestamento e o
problema não for enfrentado com a urgência e a prioridade necessária a destruição de uma das maiores riquezas naturais do planeta não terá fim. A destruição da Amazônia deve ser considerada como um crime contra a humanidade e o planeta.
A Amazônia precisa ser reconhecida como patrimônio natural sul americano, com a criação de um órgão internacional, para sem prejuízo da soberania dos paises cobertos pela floresta, definir políticas de preservação e exploração sustentável de seus recursos naturais. É necessária também a atuação conjugada de todos os poderes na luta contra o desmatamento e a degradação do solo e da água da região. Precisam estar envolvidos nesse esforço, as polícias estaduais, a Polícia Federal, o Ministério Público, a Justiça, o IBAMA, os órgãos estaduais de proteção ao meio ambiente, o Ministério do Trabalho, etc.
Por outro lado, as estruturas governamentais devem estar dotadas dos recursos necessários a este desafio hercúleo, uma vez que trata-se de um território continental. É nessa hora que reconhecemos os amigos do desmatamento e dos criminosos ambientais, ou seja, aqueles mesmos que defendem o estado mínimo e a redução dos gastos do governo com a máquina estatal. Porque para enfrentarmos o problema, temos que contratar mais servidores públicos e equipa-los condignamente, não dá para os agentes do estado chegarem sempre depois da terra arrasada.
Para tanto, cabe também uma mobilização maior da sociedade. Esta não é uma luta apenas dos ambientalistas e do movimento ecológico, os estudantes e trabalhadores precisam engajar-se nesta guerra. A responsabilidade é de todos!
* Jorge Barbosa – presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região
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