1º de maio - Centrais realizam ato pela redução da jornada de trabalho

A luta pela redução da jornada de trabalho acontece desde os primórdios do capitalismo. Uma verdadeira questão de sobrevivência. No Brasil essa luta coincide com o surgimento das primeiras indústrias, no final do século XIX, que acarretavam carga horária de 12 a 15 horas por dia. No início da década de 10, algumas categorias conseguiram através de greves e paralisações, jornadas de 8 a 10 horas.

A jornada de 8h diária (48 por semana) foi incorporada na Constituição de 1934, de modo uniforme para todos os trabalhadores brasileiros. E reduzida posteriormente para 44 horas semanais na Constituinte de 1988.

Ainda é pouco. A carga horária do trabalhador brasileiro é estafante. É preciso urgentemente reverter a trajetória de precarização do mundo do trabalho, retomar o crescimento econômico e gerar empregos. Neste sentido a alternativa mais rápida e eficaz é a redução da jornada. Queremos a geração de novos postos de trabalho. Eestudos revelam que 2,2 milhões de novos empregos podem ser criados.

Com esse objetivo, a CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, a CUT – Central Única dos Trabalhadores e sindicatos associados realizam no dia 1º de maio, às 10h, na Praça do Trabalho, bairro Pontalzinho, um Ato Público pela Redução da Jornada Semanal de Trabalho sem a Redução dos Salários.

Antes, porém, no dia 30 de abril, o movimento sindical vai distribuir na Avenida do Cinqüentenário um panfleto informativo sobre o dia de luta dos trabalhadores e sua história, ressaltando assim, a importância e apoio ao projeto de redução da jornada.

Após o Ato na Praça do Pontalzinho, algumas entidades realizam atividades esportivas com suas respectivas categorias. Veja:

Bancários – IV Torneio “Só Bancários” – No Clube dos Bancários, bairro Nova Itabuna;

Comerciários – Atividades esportivas no Clube dos Comerciários – bairro da Conceição – próximo à Feira;

SINTRATEC – Torneio de Futebol Socyte – No Itabuna Esporte Clube – Alto dos Eucaliptos, Conceição.

Francisco Alves, Dir. Imprensa e Comunicação do Seeb-Itabuna