segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A Oscar Niemeyer

Não importa o tempo que voastes nas linhas do horizonte,
Mas o campo filosófico que construístes para acordar o mundo e
Coloca-lo nos riscos e rabiscos da dialética,
Na arte sombria da história,
Criando nas cores refletidas do sol,
Os espaços mágicos da contemplação.
Vai-se o tempo,
Fica a história nas linhas filosóficas da reflexão,
Das mãos incansáveis, pensantes, preenchendo abstrato,
Na concretude do infinito
Delineando o belo ponderável,
Na inquietude do grande pensador.
É o corpo secular presente do mundo para a vida,
Matéria viva na construção do paraíso,
Da equidade fascinante para nossos irmãos,
Viajando nas idéias brilhantes aportando-as no tempo,
Da alma esvoacante da felicidade,
Sorrindo no corpo forte
E se encontrando nas paralelas siguizaguentes
Dos corações humildes,
Clamando um mundo melhor.
Tens as asas da natureza amalgamada com a força do furação,
Os olhos da águia que voa no céu límpido das intempéries,
E a longividade da vida que faz de ti,
O templo dos deuses guardiões,
Espalhados nas estrelas,
Entre o sol e a lua.


Valter Luis de Oliveira Moraes

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Charge de Sinfrônio para o Diário do Nordeste