quarta-feira, 2 de abril de 2008

Patrões e trabalhadores discordam sobre a redução da jornada

Em audiência pública realizada dia 27/03, na Comissão de Trabalho da Câmara sobre o PL 7.663/06, do deputado Daniel Almeida (PCdoB/BA), que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, patrões e trabalhadores expressaram posições antagônicas sobre o tema. Está claro que a proposta divide em posições distintas os trabalhadores representados pelas centrais sindicais e os patrões, sob a representação das confederações de empregadores - da indústria (CNI), da agricultura (CNA) e dos transportes (CNT).

O advogado e consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Dagoberto Godoy criticou a eventual redução, por meio de lei. Ele afirmou que as reduções de jornada devem ser feitas por meio de convenções e acordos coletivos. Segundo Godoy, isso permitirá que apenas os setores mais competitivos reduzam a duração máxima da jornada de trabalho. Todos discordaram. E exemplificaram alguns países desenvolvidos que reduziram a jornada de trabalho e mantiveram-se competitivos. E citou como exemplos a Austrália, onde a jornada de trabalho é de 35 horas semanais, a Alemanha (40 horas), o Canadá (31 horas), a Espanha (35 horas) e os Estados Unidos (40 horas).

Fonte: Feeb/Base (in Consciência Bancária)

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Charge de Sinfrônio para o Diário do Nordeste