Reunidos em assembléia na manhã desta quinta-feira, 10 de maio, os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino decidiram continuar com a greve iniciada terça-feira. Após a assembléia houve passeata até a Praça da Piedade.
Na segunda-feira, às 14 horas, acontecerá manifestação em frente à Secretaria de Administração do Estado da Bahia (SAEB), no CAB, onde governo e representantes de dez sindicatos do funcionalismo estadual (entre eles a APLB-Sindicato) fazem a quarta rodada de negociação salarial.
Na terça-feira, 15 de maio, haverá outra assembléia geral da categoria, no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, às 9 horas.
A assembléia desta quinta-feira reuniu mais de duas mil pessoas no ginásio. Depois das informações sobre as reuniões realizadas nas zonais da capital e de alguns informes de cidades do interior do Estado, os trabalhadores em educação encaminharam as resoluções de realização da manifestação na SAEB e de assembléia na terça-feira, com a continuidade da greve. A assembléia de terça decide se a paralisação será por tempo indeterminado ou não.
Os trabalhadores em educação repudiaram a proposta do governo de reajustar os salários em 3,3%. A APLB-Sindicato defende um reajuste de 17,28% com a manutenção dos interníveis.
Os trabalhadores em educação lembram que durante a campanha eleitoral, o agora governador Jaques Wagner anunciou que uma das suas primeiras decisões seria a de pelo menos igualar o piso salarial dos professores ao salário mínimo. No entanto, o salário mínimo já subiu - em 1º de abril - de R$ 350 para R$ 380 e o piso salarial da categoria continua em R$ 324.
Em Itabuna acontecerá assembléia na sede da API dia 15, terça-feira, às 14 horas.
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